Oiee amores ♥
Resolvi voltar com as fanfic's aqui no blog, alias é algo que todos os amantes dos shoujo amam e não só dos shoujos, né? Maaas que vale a pela ter aqui no blog com mais frequência.
Viim com uma super maravilhosa história e com certeza vocês vão amar assim como eu... Espero que gostem.
Bjinhos :**
Autor(a): Mayara (kaboomtsuki)
Redes Sociais do autor(a): Twitter
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Anime: Kimi ni Todoke
Personagens: Ayane Yano, Chizuru Yoshida, Ryu Sanada, Sawako "Sadako" Kuronuma, Shota Kazehaya
Sinopse:
"— Finalmente conseguimos! — Ao ouvir a voz doce de Sawako, Chizuru logo pensou no dom que a sua amiga tinha. Era sempre assim, mesmo dizendo tão pouco, parecia escolher as palavras e o tom certo, preenchendo o coração de todos com uma energia inexplicável."
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Capítulo 1 - Capítulo Único
— Faz quanto tempo que não nos vemos? — Questionou Ayane, com um sorriso nostálgico no rosto.
Antes que pudesse receber alguma resposta sensata, precisou ouvir uns gritos entusiasmados de uma das suas amigas. Quando olhou na direção deles, conseguiu ver uma torrente de lágrimas escapando dos olhos de Chizuru.
— Sawako! Yano! — Ela estava correndo até as meninas, ao mesmo tempo em que acenava sem parar para elas, ignorando toda a atenção recebida das pessoas desconhecidas presentes no recinto. — Eu estava... — Queria ter completado a fala, e até tentou, mas a voz já estava toda embargada pelo chororô.
Todavia, as duas haviam entendido o recado, pois sentiam a mesma coisa: saudades. Assim, ambas se colocaram de pé, prontas para dar e receber o abraço triplo que mais apreciavam nesse mundo, justamente pela sensação única de reviverem todas aquelas memórias pertencentes somente a elas.
— Finalmente conseguimos! — Ao ouvir a voz doce de Sawako, Chizuru logo pensou no dom que a sua amiga tinha. Era sempre assim, mesmo dizendo tão pouco, parecia escolher as palavras e o tom certo, preenchendo o coração de todos com uma energia inexplicável.
“Certas coisas não mudam...”, pensava Chizuru, tendo a certeza de que a fofura da Sawa era uma delas.
Relutantes, desfizeram o abraço, de modo a ocuparem seus lugares à mesa novamente. Haviam decidido passar o dia numa cafeteria, localizada dentro do shopping, ou seja, caso ficassem entediadas ainda teriam outras opções para visitar no dia.
— E então, quais as novidades? — Ayane estava ansiosa para saber das meninas e para contar tudo sobre a vida dela. Já havia compartilhado um pouco das suas aventuras com outras pessoas, mas ela sabia que nunca seria a mesma coisa de conversar com suas melhores amigas.
Chizuru desatou a falar. Os assuntos foram vários, como relacionamento, trabalho, bobagens, homens, roupas e família. Em cada tópico, tanto Sawako quanto Ayane faziam alguns apontamentos, concordavam ou discordavam, bem como acrescentavam algumas ideias, despertando boas risadas e surpresas por parte das garotas.
— Com licença, o pedido de vocês! — O garçom havia anotado alguns minutos antes o que cada uma queria. Para Chizuru, um misto acompanhado de frapuccino, Ayane um milkshake de morango e Sawako uma fatia de bolo de chocolate com um cappuccino.
As três agradeceram e voltaram a conversar.
— Ah! É verdade! — Yoshida mostrou empolgação do nada, deixando as outras duas curiosas. — Depois de amanhã vai ser Halloween. É a minha data comemorativa favorita, e aí eu e o Ryu vamos preparar algo, estão mais que convidadas.
Os olhos de Sawako brilharam com a novidade.
— Eu quero muito ir! Isso me faz lembrar das festas do Ensino Médio, eram sempre tão legais. — Chizuru concordou animadamente, enquanto encarava Ayane esperando por uma resposta dela.
— Tudo bem. Eu vou... — O rosto de insatisfação foi ignorado pela amiga, que comemorou levantando as duas mãos para o alto e um enorme sorriso no rosto, dessa vez acompanhada da Kuronuma.
— Minhas expectativas para a festa aumentaram ainda mais! — Devorou o pedido na frente dela. Não sabia, porém, que agora quem pensava que certas coisas não mudavam nunca era a própria Ayane ao observar a personalidade de Chizu.
— Falando nisso. — Sawako pareceu estar pensando alto. — Qual a sua data comemorativa favorita, Yano-chan? Não lembro de você ter comentado nada sobre isso.
— Eu não sei se tenho uma, para falar a verdade. Mas antes eu gostava bastante do dia dos namorados. — Ela sorriu maliciosamente. — Ganhava vários presentes.
— Como esperado de você, Yano! — Chizu lançou uma piscadela para ela, pois tinha plena ciência de como a amiga era famosa no colegial, mesmo que muitas das vezes Yoshida acabasse espantando os rapazes.
Em partes pelo jeito “agressivo” e “rude” dela, considerando que era uma garota, mas principalmente por sempre estar grudada na Ayane. Tal fato despertava alguns boatos, no sentido de acreditarem que as duas eram namoradas ou algo do tipo.
Quando elas ouviam coisas assim, riam bastante, e adoravam fingir que era verdade. Se alguém vinha com esse papo, elas se abraçavam ainda mais, ou então a Chizuru fazia questão de chamá-la de amor e beijá-la na bochecha. Também gostava de dizer que ia esperar a Ayane na saída para as duas irem embora juntas para casa.
— O seu já passou, não é? — Foi uma pergunta retórica, considerando que Yoshida já sabia a resposta.
— Sim! — Sawako assentiu, gentilmente. — O Hina Matsuri. Minha mãe amava essa data e acabou virando minha paixão também.
— É engraçado como ela combina com você, Sawa-chan. — Tais palavras despertaram curiosidade por parte da garota. — Se você for parar para pensar, as bonecas que usam de enfeite lembram muito você. Fico imaginando você pequenina, com os quimonos. É a sua cara! — Kuronuma assumiu um semblante reflexivo após o comentário da Ayane, imaginando se concordava ou não.
Antes que a garota de cabelos longos e lisos pudesse dar o veredito, Chizuru completou:
— Até a ideia do festival combina com ela. Não tem aquela coisa de afastar os maus espíritos, de desejar coisas boas como saúde, felicidade, prosperidade? Isso é tão a sua cara! — A ideia continuou acontecendo na mente da Sawako, como se observasse todos os fatos da vida dela.
Ficou cogitando nas vezes em que a confundiram com um espírito maligno, Sadako, e como isso foi mudando aos poucos, com as pessoas percebendo que ela poderia fazer “milagres”. Os dois não eram completamente verdades, mas foram estereótipos que a acompanharam por um bom tempo.
Outro fator que percorreu à mente dela foi sobre casamento, matrimônio. O Hina Matsuri também se tratava um pouco disso, tanto é que quando Sawako quebrou uma de suas tradições, ela realmente ficou preocupada de nunca mais se casar, ou então casar apenas quando já tivesse uns quarenta anos.
Ninguém sabia desse detalhe, nem mesmo as meninas, mas o conjunto de bonecas que é colocado no altar durante o Hina Matsuri deve ser guardado depois de duas semanas. Se isso não acontece, diz a tradição que as garotas da respectiva casa vão levar mais tempo para casar.
Assim, como o relacionamento dela com o Kazehaya demorou para se desenvolver, Kuronuma chegava a acreditar que a culpa era dela, por ter tido preguiça de guardar a decoração quando era mais nova.
Ela tinha um pouco de vergonha sobre esse pensamento, pois tinha noção de como era bobo, mas acontece que a vida dela sempre foi rodeada disso: ritual, tradição, maldições... ela sempre se aventurou nesses universos místicos, fazendo com que acreditasse nessas coisas.
De todo modo, vendo que a tradição não se concretizou, vendo que ela e Kazehaya se casaram, e que não demorou tanto quanto ela imaginava, só a fez perceber que nada na vida era absoluto, nem mesmo as superstições.
— Acho... que vocês têm razão. — Ela sorriu. — Em uma das comemorações, quando eu era pequenininha, vivia recebendo elogios das mulheres mais velhas, quase todas diziam que eu parecia uma boneca.
Ayane e Chizuru derreteram ao imaginar a cena. Se mesmo quando adulta Sawako era fofa, imagina quando criança. Sentiram vontade de apertá-la e nunca mais soltar, porém apenas soltaram grunhidos carinhosos.
No fim do dia, após aproveitarem toda a tarde juntas, o grupo precisou se despedir. Chizuru precisava ajudar Ryu a montar os enfeites para a festa e também com as compras no supermercado. Já Sawako tinha combinado de sair com Kazehya e Ayane precisava terminar uns projetos para o trabalho dela, estando todas impossibilitadas de permanecerem até mais tarde.
As três se abraçaram novamente, dessa vez de maneira mais breve, pois se encontrariam na casa dos Sanada novamente, em menos de um dia. Depois disso, não tinham certeza de quando seria o próximo encontro, mas sabiam que seria tão bom quanto esse.
Depois de se despedirem, cada uma foi sozinha para o seu caminho, levando pensamentos diferentes consigo. Nesse sentido, Sawako só conseguia comparar as comemorações do Hina Matsuri com o dia em questão.
Assim, foi embora pensando em como teria sido se elas estivessem presentes naquelas épocas, compartilhando a data com a mesma empolgação, através das bebidas e comidas dividas ou então das cantorias malucas.
Além disso, teriam as roupas que a mãe da Kuronuma adorava colocar nela e nas amigas, as bonecas admiráveis que ocupavam toda a sala, demonstrando a preparação para o evento.
E então, as palavras encorajadoras da mãe sobre como era difícil ser mulher, mas mesmo com toda a parte complicada, elas nunca perdiam a sutileza e a beleza, tanto externa quanto interna.
Um sorriso gentil brotou nos lábios de Sawako Kuronuma. Ainda que não fosse o dia do festival, e que Chizuru e Ayane nunca tivessem passado essa data com ela, sentia como se hoje fosse o dia delas, o dia das meninas.
Também sabia que, de agora em diante, sempre que se encontrassem, a sensação que ela teria seria essa, a de que elas mereciam uma comemoração, pela amizade e também por serem essas mulheres sutis, que aos poucos construíram o mundo delas e permaneceram juntas, apesar do tempo e da distância.
— Faz quanto tempo que não nos vemos? — Questionou Ayane, com um sorriso nostálgico no rosto.
Antes que pudesse receber alguma resposta sensata, precisou ouvir uns gritos entusiasmados de uma das suas amigas. Quando olhou na direção deles, conseguiu ver uma torrente de lágrimas escapando dos olhos de Chizuru.
— Sawako! Yano! — Ela estava correndo até as meninas, ao mesmo tempo em que acenava sem parar para elas, ignorando toda a atenção recebida das pessoas desconhecidas presentes no recinto. — Eu estava... — Queria ter completado a fala, e até tentou, mas a voz já estava toda embargada pelo chororô.
Todavia, as duas haviam entendido o recado, pois sentiam a mesma coisa: saudades. Assim, ambas se colocaram de pé, prontas para dar e receber o abraço triplo que mais apreciavam nesse mundo, justamente pela sensação única de reviverem todas aquelas memórias pertencentes somente a elas.
— Finalmente conseguimos! — Ao ouvir a voz doce de Sawako, Chizuru logo pensou no dom que a sua amiga tinha. Era sempre assim, mesmo dizendo tão pouco, parecia escolher as palavras e o tom certo, preenchendo o coração de todos com uma energia inexplicável.
“Certas coisas não mudam...”, pensava Chizuru, tendo a certeza de que a fofura da Sawa era uma delas.
Relutantes, desfizeram o abraço, de modo a ocuparem seus lugares à mesa novamente. Haviam decidido passar o dia numa cafeteria, localizada dentro do shopping, ou seja, caso ficassem entediadas ainda teriam outras opções para visitar no dia.
— E então, quais as novidades? — Ayane estava ansiosa para saber das meninas e para contar tudo sobre a vida dela. Já havia compartilhado um pouco das suas aventuras com outras pessoas, mas ela sabia que nunca seria a mesma coisa de conversar com suas melhores amigas.
Chizuru desatou a falar. Os assuntos foram vários, como relacionamento, trabalho, bobagens, homens, roupas e família. Em cada tópico, tanto Sawako quanto Ayane faziam alguns apontamentos, concordavam ou discordavam, bem como acrescentavam algumas ideias, despertando boas risadas e surpresas por parte das garotas.
— Com licença, o pedido de vocês! — O garçom havia anotado alguns minutos antes o que cada uma queria. Para Chizuru, um misto acompanhado de frapuccino, Ayane um milkshake de morango e Sawako uma fatia de bolo de chocolate com um cappuccino.
As três agradeceram e voltaram a conversar.
— Ah! É verdade! — Yoshida mostrou empolgação do nada, deixando as outras duas curiosas. — Depois de amanhã vai ser Halloween. É a minha data comemorativa favorita, e aí eu e o Ryu vamos preparar algo, estão mais que convidadas.
Os olhos de Sawako brilharam com a novidade.
— Eu quero muito ir! Isso me faz lembrar das festas do Ensino Médio, eram sempre tão legais. — Chizuru concordou animadamente, enquanto encarava Ayane esperando por uma resposta dela.
— Tudo bem. Eu vou... — O rosto de insatisfação foi ignorado pela amiga, que comemorou levantando as duas mãos para o alto e um enorme sorriso no rosto, dessa vez acompanhada da Kuronuma.
— Minhas expectativas para a festa aumentaram ainda mais! — Devorou o pedido na frente dela. Não sabia, porém, que agora quem pensava que certas coisas não mudavam nunca era a própria Ayane ao observar a personalidade de Chizu.
— Falando nisso. — Sawako pareceu estar pensando alto. — Qual a sua data comemorativa favorita, Yano-chan? Não lembro de você ter comentado nada sobre isso.
— Eu não sei se tenho uma, para falar a verdade. Mas antes eu gostava bastante do dia dos namorados. — Ela sorriu maliciosamente. — Ganhava vários presentes.
— Como esperado de você, Yano! — Chizu lançou uma piscadela para ela, pois tinha plena ciência de como a amiga era famosa no colegial, mesmo que muitas das vezes Yoshida acabasse espantando os rapazes.
Em partes pelo jeito “agressivo” e “rude” dela, considerando que era uma garota, mas principalmente por sempre estar grudada na Ayane. Tal fato despertava alguns boatos, no sentido de acreditarem que as duas eram namoradas ou algo do tipo.
Quando elas ouviam coisas assim, riam bastante, e adoravam fingir que era verdade. Se alguém vinha com esse papo, elas se abraçavam ainda mais, ou então a Chizuru fazia questão de chamá-la de amor e beijá-la na bochecha. Também gostava de dizer que ia esperar a Ayane na saída para as duas irem embora juntas para casa.
— O seu já passou, não é? — Foi uma pergunta retórica, considerando que Yoshida já sabia a resposta.
— Sim! — Sawako assentiu, gentilmente. — O Hina Matsuri. Minha mãe amava essa data e acabou virando minha paixão também.
— É engraçado como ela combina com você, Sawa-chan. — Tais palavras despertaram curiosidade por parte da garota. — Se você for parar para pensar, as bonecas que usam de enfeite lembram muito você. Fico imaginando você pequenina, com os quimonos. É a sua cara! — Kuronuma assumiu um semblante reflexivo após o comentário da Ayane, imaginando se concordava ou não.
Antes que a garota de cabelos longos e lisos pudesse dar o veredito, Chizuru completou:
— Até a ideia do festival combina com ela. Não tem aquela coisa de afastar os maus espíritos, de desejar coisas boas como saúde, felicidade, prosperidade? Isso é tão a sua cara! — A ideia continuou acontecendo na mente da Sawako, como se observasse todos os fatos da vida dela.
Ficou cogitando nas vezes em que a confundiram com um espírito maligno, Sadako, e como isso foi mudando aos poucos, com as pessoas percebendo que ela poderia fazer “milagres”. Os dois não eram completamente verdades, mas foram estereótipos que a acompanharam por um bom tempo.
Outro fator que percorreu à mente dela foi sobre casamento, matrimônio. O Hina Matsuri também se tratava um pouco disso, tanto é que quando Sawako quebrou uma de suas tradições, ela realmente ficou preocupada de nunca mais se casar, ou então casar apenas quando já tivesse uns quarenta anos.
Ninguém sabia desse detalhe, nem mesmo as meninas, mas o conjunto de bonecas que é colocado no altar durante o Hina Matsuri deve ser guardado depois de duas semanas. Se isso não acontece, diz a tradição que as garotas da respectiva casa vão levar mais tempo para casar.
Assim, como o relacionamento dela com o Kazehaya demorou para se desenvolver, Kuronuma chegava a acreditar que a culpa era dela, por ter tido preguiça de guardar a decoração quando era mais nova.
Ela tinha um pouco de vergonha sobre esse pensamento, pois tinha noção de como era bobo, mas acontece que a vida dela sempre foi rodeada disso: ritual, tradição, maldições... ela sempre se aventurou nesses universos místicos, fazendo com que acreditasse nessas coisas.
De todo modo, vendo que a tradição não se concretizou, vendo que ela e Kazehaya se casaram, e que não demorou tanto quanto ela imaginava, só a fez perceber que nada na vida era absoluto, nem mesmo as superstições.
— Acho... que vocês têm razão. — Ela sorriu. — Em uma das comemorações, quando eu era pequenininha, vivia recebendo elogios das mulheres mais velhas, quase todas diziam que eu parecia uma boneca.
Ayane e Chizuru derreteram ao imaginar a cena. Se mesmo quando adulta Sawako era fofa, imagina quando criança. Sentiram vontade de apertá-la e nunca mais soltar, porém apenas soltaram grunhidos carinhosos.
No fim do dia, após aproveitarem toda a tarde juntas, o grupo precisou se despedir. Chizuru precisava ajudar Ryu a montar os enfeites para a festa e também com as compras no supermercado. Já Sawako tinha combinado de sair com Kazehya e Ayane precisava terminar uns projetos para o trabalho dela, estando todas impossibilitadas de permanecerem até mais tarde.
As três se abraçaram novamente, dessa vez de maneira mais breve, pois se encontrariam na casa dos Sanada novamente, em menos de um dia. Depois disso, não tinham certeza de quando seria o próximo encontro, mas sabiam que seria tão bom quanto esse.
Depois de se despedirem, cada uma foi sozinha para o seu caminho, levando pensamentos diferentes consigo. Nesse sentido, Sawako só conseguia comparar as comemorações do Hina Matsuri com o dia em questão.
Assim, foi embora pensando em como teria sido se elas estivessem presentes naquelas épocas, compartilhando a data com a mesma empolgação, através das bebidas e comidas dividas ou então das cantorias malucas.
Além disso, teriam as roupas que a mãe da Kuronuma adorava colocar nela e nas amigas, as bonecas admiráveis que ocupavam toda a sala, demonstrando a preparação para o evento.
E então, as palavras encorajadoras da mãe sobre como era difícil ser mulher, mas mesmo com toda a parte complicada, elas nunca perdiam a sutileza e a beleza, tanto externa quanto interna.
Um sorriso gentil brotou nos lábios de Sawako Kuronuma. Ainda que não fosse o dia do festival, e que Chizuru e Ayane nunca tivessem passado essa data com ela, sentia como se hoje fosse o dia delas, o dia das meninas.
Também sabia que, de agora em diante, sempre que se encontrassem, a sensação que ela teria seria essa, a de que elas mereciam uma comemoração, pela amizade e também por serem essas mulheres sutis, que aos poucos construíram o mundo delas e permaneceram juntas, apesar do tempo e da distância.
~ Fim ~
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